quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A doce infância, um dos grados da maturidade!


"Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas desde que cresci, eliminei as coisas de criança. Hoje vemos confusamente, mas então veremos face a face... Por ora subsistem a fé, a esperança e o amor - os três. Porém, o maior deles é o amor!" (I Coríntios 13: 11-13)

Hoje tomei banho de chuva!
Parei intacta de pijama no meio da grama do meu quintal, rodei de boca aberta esperando que os pingos me acertassem à boca!
Era um chuva límpida, nada de toró daqueles!
Em meio essa deliciosa sensação lembrei de coisas que fazia quando criança e me deparei com saudade e o contraponto de como me sinto refazendo-as agora!

Antes revirava a terra para brincar com minhocas!
Outro dia resolvi pegar uma na mão, senti uma gastara daquelas!

Tomei banho de chuva!
Deixei o complexo da escovinha de lado, parei de pensar que poderia pegar um resfriado e só conseguia pensar em porque não chovia logo mais forte!

Vi esse desenho no blog de um argentino!
Pensei nas estórias que se inventa quando menino nas quais, coisa como: se você cavar o mais fundo que puder é possível chegar à China!

Quantos risos e gargalhadas!
Quando criança meu quintal era cheio de furos!
Eu acreditava, eu podia ir até para outros mundos!
Hoje ainda sei que sempre posso ir além, mas que não basta saber fazer belos furos!

Nossa há tempos não me divertia tanto!

Foi aí que pude enxergar uma pequena parte de o que é felicidade:

É fechar os olhos e se sentir em paz!

É poder ver que a maturidade é um processo não obrigatória, mas que de preferência ocorra lenta e gradualmente, desde a infância até a fase adulta onde ela é sempre necessária e requisitada!

É estar bem consigo mesmo e deixar que a chuva lave tudo que a adultescência trouxe de ruim e estranho para nossas vidas!

Pois não apenas adolescência, mas também na fase adulta muitos coisas mudam não só na gente, mas também à nossa volta!

By: Day Luizy.

4 comentários:

Camila disse...

Ahh minha amiga poeta!
Senti até inveja, adoraria ter participado contigo dessa velha infância...
Amo-te! =*

Unknown disse...

sim, foi um belo texto. Vc sabe trabalhar muito bem com os sentimentos.

Hj vi um espetaculo circense. Foi divertido. Com musica e malabarismo. Vc teria gostado tanto. Qria ter vc aq. Sozinho nao é bom viajar.

Mas, sabe. Como eu vivo o medo de virar adulto e nao ser uma aterna criança que nao cresceu, .. acho que parte de infancia nunca perdemos. outras que deveriamos gardar com mais intimidade, peças zelosas de ingenuidade e admiração sao deixadas nos grandes caixa-divã do mundo adolescente-adulto.

fica bem minha flor.

O Profeta disse...

A melodia do teu canto reverbera no tempo
A lonjura é o momento do abraço
O teu sorriso chegou ao meu silêncio
Solta palavra doce no espaço

Uma torrente de emoções para ti


Um mágico fim de semana


Doce beijo

˙·٠•● ѕεறிoτιvo ◦ disse...

Que lindo Luizy!!! Acredita que só vi este texto agora?! rsrs

Adorava tomar anho de chuva, mas como aqui a chuva não é forte, enquanto eu me divertia com os pingos no quintal, ligava a mangueira e me molhava todinha!!! rsrs

Fingia que era a dona do tempo e que mandava na chuva.

Catava minhocas para dar pro meu alo de estimação... fazia bolos de brita, areia e águá achando que era a Ana Maria Braga...

Ixi..foram tantas artes.. que saudade...sempre brinquei muito sozinha, mais cada minuto vale a pena.

a única coisa ruim é que até hj falo sozinha comigo mesma. (quase doida mesmo uahauhauah!)

Mas isso é algo ue transforma-nos em adultos excepcionais!

Grande beijo

Ray